A equipe médica que atendeu a cantora da banda de Forró Calcinha Preta, Paulinha Abelha, durante os 12 dias de internação no Hospital Primavera em Aracaju, ainda investiga o diagnóstico que levou a óbito a cantora na última quarta-feira (23).
Mas, o abuso de remédios e chás para emagrecer, além de diuréticos, são as principais suspeitas dos médicos para a existência de um comprometimento renal na cantora, enterrada na sexta-feira (25) em sua cidade natal, Simão Dias.
De acordo com o jornal O Globo, fontes próximas à equipe médica relatam a rapidez com que o quadro de saúde da cantora da banda Calcinha Preta foi piorando. "Eles disseram que nunca viram nada igual", contou um funcionário do hospital, que acompanhou o esforço dos médicos para manter a cantora viva.
"A situação dela é um dia de cada vez. Nosso interesse é mantê-la viva, e não tem sido uma missão fácil. O nosso compromisso é de manutenção da vida", disse o neurologista Marcos Aurélio Alves na coletiva concedida na véspera da morte de Paulinha.
Paulinha foi internada com enjoo, vômito e dor na hora de urinar. O quadro foi tratado como problema renal. Depois ela teve uma inflamação no fígado que, posteriormente, atingiu a membrana que reveste o cérebro, o que é denominado pelos médicos como encefalite.
Isso a levou a um estado de coma grau 3 na escala de Glasgow, o que significa quadro neurológico grave. A cantora fez diálise para filtrar o sangue e eliminar toxinas do organismo. Segundo nota do hospital, ela morreu "em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico".
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