Com forte esquema de segurança, deputados federais e senadores tomam posse nesta quarta-feira (1º/2), sob a sombra dos ataques terroristas de 8 de janeiro. O evento acontece logo após o fim da intervenção federal em Brasília, e a Secretaria de Segurança Pública realiza hoje uma revisão do plano.
"Hoje faremos a revisão do plano de segurança para a posse dos congressistas. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, estará presente e comandará a execução no dia 1º, tudo em perfeita harmonia", escreveu o interventor, Ricardo Cappelli, em sua conta no Twitter.
Preocupação com possíveis bombas
Para a posse dos congressistas, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a Esplanada deve ficar totalmente fechada. "Não acreditamos que haverá manifestações dessa natureza, de centenas ou de milhares de pessoas. Porém, a essas alturas, tendo em vista o extremismo de pequenos segmentos sociais, a prudência indica que esse deve ser o caminho", declarou em coletiva de imprensa na última quinta-feira (30). O Eixo Monumental está fechado nas vias em frente ao Congresso Nacional desde o fim de semana.
A maior preocupação é a instalação de artefatos explosivos na região, frente à tentativa mal-sucedida de atentado a bomba realizado por bolsonaristas em 24 de dezembro. O artefato, instalado em um caminhão-tanque, só não explodiu por uma falha técnica.
A intervenção federal na segurança pública do DF, decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 8 de janeiro, acaba amanhã. O comando da Secretaria de Segurança Pública passará então de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do ministério da Justiça, para o novo secretário distrital da pasta, Sandro Avelar. Para a posse dos parlamentares, o esquema de segurança será próximo ao adotado durante a posse de Lula, em 1º de janeiro.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE